O candidato presidencial da Indonésia, Prabowo Subianto, gesticula após votar nas eleições presidenciais e legislativas do país em uma seção eleitoral em Bogor, em 14 de fevereiro de 2024. Os indonésios começaram a votar para um novo presidente em 14 de fevereiro, com o ministro da Defesa, Prabowo Subianto, liderando o processo. Liderando a maior economia do Sudeste Asiático, apesar das preocupações sobre o seu histórico de direitos humanos.
Yasuyoshi Chiba | AFP | Imagens Getty
O ministro da Defesa da Indonésia, Prabowo Subianto, um antigo general do exército, parece ser o favorito não oficial na corrida para se tornar o próximo presidente do país, mostram “contagens rápidas” e sondagens.
Prabowo parecia ter conquistado a maioria dos votos nas eleições de quarta-feira na terceira maior democracia do mundo, de acordo com duas contagens preliminares independentes do Snap baseadas em uma amostra de votos expressos horas após o fechamento das urnas na quarta-feira.
O ex-governador de Jacarta, Anis Baswedan, ficou em segundo lugar com um quarto dos votos, enquanto o ex-governador de Java Central, Kanjar Pranovo, ficou em terceiro, de acordo com projeções divulgadas por pesquisas independentes. Indicadores políticos E SMRC.
Os resultados oficiais só chegam pelo menos um mês depois. O vencedor substituirá o presidente Joko Widodo, popularmente conhecido como Jokowi, que não se candidatou às eleições após cumprir um mandato máximo de 10 anos.
Para vencer, um candidato deve obter mais de 50% dos votos nacionais e pelo menos 20% em mais de metade das 38 províncias da Indonésia na quarta-feira. Se ninguém conseguir isto, os indonésios da maior nação arquipelágica do mundo, espalhada por mais de 17 mil ilhas, irão para uma corrida entre os dois candidatos com melhor desempenho.
Mais de 200 milhões de pessoas puderam votar nas sextas eleições na Indonésia desde que o arquipélago do Sudeste Asiático emergiu de uma ditadura militar sob o presidente Suharto, no final da década de 1990.
O resultado destas eleições poderá influenciar muito a democratização na Indonésia, ao mesmo tempo que determinará se a maior economia do Sudeste Asiático alcançará o estatuto de desenvolvida até 2045. Também não está claro se o novo presidente irá inviabilizar o plano do presidente cessante, Joko Widodo, de transferir a capital nacional de Jacarta. Reduzir as ambições de transformar a Indonésia num centro global para Nusantara ou para a produção de baterias.
– Celestine Frances Xavier, da CNBC, contribuiu para esta história.
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